R. Osório Ribas de Paula, 94 - Apucarana/PR
Dr. Raphael Pallone
Oftalmologista
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Os olhos são a janela da alma e o espelho do mundo
"Leonardo Da Vinci"

Mais de 10 anos de experiência.

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Nossos Exames

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Clínica


Clinica projetada para atendimento humanizado e especializado em oftalmologia. Principios baseados na ética, profissionalismo e compromisso com bem-estar do paciente.

Situada no centro de Apucarana/PR e sob direção do Dr. Raphael Pallone que há mais de 10 anos atua na área de oftalmologia.

Graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Maringá – UEM entre 2001 e 2007, tem sua Residencia em oftalmologia reconhecida pelo MEC no Hospital de Olhos de Londrina (HOFTALON) entre 2007 e 2010 e Fellowship em retina clinica por 1 ano na mesma instituição.

Possui o título de especialista em oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). É também membro do Conselho Brasileiro de Oftalmogia (CBO) e Associação Brasileira de Cirurgia de Catarata e Cirurgia Refrativa (ABCCR).

Reside em Apucarana desde 2013 e retribui o carinho do acolhimento na forma atenciosa de atender o paciente na área da oftalmologia.

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Nossos Tratamentos

Calázio?

O calázio é uma inflamação palpebral causada por obstrução de uma glândula sebácea (glândula de meibômio)

Sinais e sintomas:

Inchaço palpebral, dor local, embaçamento da visão, lacrimejamento e até formação de um cisto

O calázio difere do terçol (hordéolo) pois esse último consiste em uma inflamação das glândulas de zeiss e moll geralmente por infecção bacteriana e pode drenar e desaparecer de forma espontânea.

O tratamento do calázio consiste no controle da inflamação e, muitas vezes pode ser indicado cirurgia para retirada do granuloma residual.

Catarata

A catarata é a opacificação que ocorre no cristalino (lente natural do olho) que deixa de ser transparente e fica amarelada ou leitosa. Existem várias intensidades de catarata, que vai das mais leves (incipientes) até as mais intensas (rubras e brancas)

O cristalino é importante para nossa visão porque ele focaliza as imagens que enxergamos.

Causas:

  • Idade: é a causa mais comum. Ocorre geralmente após os 60 anos
  • Congênita: devido às infecções intrauterinas o bebê pode nascer com uma catarata.
  • Trauma ocular
  • Medicamentos: em altas doses ou por períodos prolongados pode causar catarata. Exemplo: corticoide
  • Metabólicas: algumas patologias podem acelerar o desenvolvimento da catarata, como o diabetes

Sintomas:

Distúrbio na visão de cores e embaçamento visual progressivo. Podendo levar à cegueira (reversível com a cirurgia)

Tratamento

O único tratamento definitivo para catarata é a cirurgia.

Possuímos centro cirurgico.

Ceratocone

O Ceratocone é uma doença dos olhos que provoca alterações estruturais na córnea, modificando sua resistência e elasticidade.

Ele consiste em um afinamento corneano central ou paracentral (geralmente inferior), progressivo, que faz com que a córnea apresente um abaulamento anterior, em forma de cone. Geralmente é bilateral, assimétrico e a progressão maior ocorre na adolescência.

Sintomas:

Visão borrada, imagens fantasmas, sensibilidade à luz e presença de halos noturnos.

Associações:

O ceratocone pode estar associado a doenças sistêmicas como as síndromes de Down, Turner, Ehlers-Danlos, Marfan, além de atopias, osteogênese imperfeita e prolapso da válvula mitral. Condições oculares às quais pode estar relacionado são a ceratoconjuntivite vernal, aniridia, amaurose congênita de Leber e retinose pigmentar. O paciente pode relatar mudanças frequentes na prescrição de óculos ou diminuição na tolerância ao uso de lentes de contato.

O diagnóstico é feito pelo médico oftalmologista com auxílio de exames complementares como paquimetria, topografia e tomografia corneana.

Tratamento:

O tratamento do ceratocone vai depender do estágio da doença. Em nossa clinica pode ser feito com óculos ou lentes de contato.

Córnea

A córnea é a parte anterior transparente e protetora dos olhos. Consiste em um tecido fino, resistente e avascular.

Ela permite a entrada da luz e executa 2/3 das tarefas de foco do olho.

É seguida pela íris (parte colorida) e pela pupila. Apresenta uma curvatura e espessura que interferem na refração do olho.

Possui 5 camadas:

  • Epitélio: camada mais superficial e provida de uma capacidade grande de regeneração
  • Membrana de Bowman: é muito resistente e funciona como uma barreira contra a entrada de microorganismos.
  • Estroma: é a camada mais espessa responsável por sustentação
  • Membrana de Descemet: membrana também resistente
  • Endotélio: camada mais interna e composto por células hexagonais responsáveis pela transparência da córnea.

Várias doenças oculares podem debilitar a córnea causando a perda de sua transparência ou irregularidade de sua forma como por exemplo:

Ceratocone, trauma, infecções, queimaduras, enfermidades congênitas, dentre outras.

Estrabismo

É um desequilíbrio na função dos músculos oculares, fazendo com que os dois olhos não fixem o mesmo objeto ao mesmo tempo. O desvio pode ser permanente ou aparecer em determinados momentos. O cérebro controla os movimentos desses músculos através de impulsos nervosos de excitação e inibição, de forma que, quando um músculo contrai o sua antagonista relaxa.

Causas:

Hipermetropia, tumores, AVC, paralisia cerebral, hidrocefalia, SD Down, Sd de Duane, Prematuridade, virose, traumas, diabetes, botulismo, Sd de Guillain Barre, cegueira e TCE

Sintomas:

Diplopia, perda da percepção de profundidade, movimentos oculares descoordenados

Tipos de Estrabismo:

  • Convergente (esotropia): quando um olho fixa e o outro desvia para dentro. Pode ser monocular, intermitente ou alternante.
  • Divergente (exotropia): quando um olho fixa e o outro desvia para fora.
  • Vertical: quando o olho desvia para cima ou para baixo.

Tratamento:

Correção da hipermetropia com óculos ou lentes de contato e correção cirúrgica

Glaucoma

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo (12,3%), ficando atrás apenas da catarata (47,8%). Apesar das causas de cegueira no mundo variarem conforme as condições socioeconômicas de cada país, o glaucoma se mantém como uma das principais causas, independente da população avaliada.

O glaucoma consiste em uma doença do nervo óptico e que envolve a perda de células da retina responsáveis pela transmissão de impulsos nervosos ao cérebro. O principal fator de risco para desenvolver a doença é a pressão intraocular elevada. Se não for tratado, o glaucoma leva ao dano permanente do nervo óptico causando uma redução progressiva no campo visual podendo evoluir para cegueira irreversível.

Outros fatores de risco associados são: idade acima de 60 anos, raça negra, histórico familiar, doenças nos olhos como tumores, descolamentos de retina e inflamações e uso prolongado de corticoides.

Sintomas:

Perda de visão periférica até perda total da visão. No início a perda é sutil e pode passar despercebida pelo paciente. Essa perda de visão é progressiva e irreversível. Por isso a importância do exame oftalmológico periódico. Uma vez detectada a doença é possível reduzir a pressão intraocular e estabilizar a perda visual.

Tipos de Glaucoma:

O glaucoma pode ser de ângulo aberto (GPAA), ângulo fechado (GPAF), glaucoma congênito e glaucoma secundário

Tratamento:

O tratamento do glaucoma é individualizado e pode incluir medicações tópicas (colírios), laser e até mesmo cirurgias.

Prevenção:

Não há maneira eficaz de se prevenir o glaucoma. A visita frequente ao oftalmologista é que pode ajudar no diagnóstico precoce que, juntamente com a adesão do paciente ao tratamento pode evitar a perda completa da visão.

Lentes de Contato

O uso de lentes de contato é uma forma eficiente de corrigir os erros refracionais do olho (ametropias). Mas deve ser feito de forma cuidadosa e com supervisão do oftalmologista para manutenção da saúde ocular.

O candidato à adaptação de lentes de contato deve ser submetido a exames oftalmológicos minuciosos. Além do exame básico pode se fazer necessário avaliação da paquimetria, topografia e microscopia especular corneanas.

As lentes de contato podem ser adaptadas com finalidade estética e terapêutica. Para alguns pacientes, a visão com lentes de contato é melhor do que com os óculos e para outras, melhoram a estética e aumentam a autoestima.

A adaptação de lentes de contato se caracteriza por uma escolha individualizada do material, grau, diâmetro e curvatura da lente que seja melhor para cada paciente.

Indicações de Lentes de Contato:

  • Ametropias como miopia, hipermetropia e astigmatismo
  • Cicatrizes corneanas
  • Presbiopia
  • Anisometropias (grau muito diferente entre um olho e outro)
  • Ectasias corneanas como o ceratocone e a degeneração marginal pelúcida
  • Prática de esportes
  • Terapêutica (como curativo em pós-operatório de cirurgias e lesões de córnea)
  • Cosmética

Oftalmopediatria

A oftalmopediatria é uma subespecialidade da oftalmologia que cuida da saúde ocular das crianças. É importante para diagnóstico e tratamento precoce das doenças oculares, evitando assim alguma sequela visual.

O desenvolvimento da visão começa ainda na fase intrauterina e se completa por volta dos 7 anos de idade. O exame oftalmológico se faz necessário, segundo a Associação Americana de Oftalmologia Pediátrica, ao nascer, aos 6 meses, 2, 4 e 6 anos e anualmente após essa idade.

Os principais problemas que podem acometer a saúde visual infantil são: ambliopia, erros refracionais e estrabismo. Mas além desses, é possível diagnosticar doenças como glaucoma congênito, retinopatia da prematuridade, obstrução das vias lacrimais, tumores como retinoblastoma e sequelas de doenças acometidas pela mãe na gestação como a toxoplasmose.

Ambliopia ou olho preguiçoso: é uma disfunção oftálmica que se caracteriza por uma baixa acuidade visual uni ou bilateral sem qualquer anomalia estrutural do olho afetado. Ela ocorre quando por erros refracionais ou catarata, a correta focalização da imagem fica prejudicada e como consequência, ocorre privação do estímulo prejudicando o desenvolvimento do aparelho visual. Essa patologia se não identificada e tratada precocemente pode levar à cegueira. O tratamento vai depender da causa da ambliopia e pode incluir o uso de óculos, tampão ou extração da catarata.

Erros refracionais: inclui os transtornos que não permitem a correta focalização da imagem como miopia, hipermetropia e astigmatismo. Importante tratamento precoce para evitar a ambliopia.

Órbita

A órbita é uma cavidade do esqueleto da face em forma de pirâmide onde estão inseridos o bulbo do olho, músculos, nervos, vasos e o aparelho lacrimal. Pode ser acometida por anomalias congênitas, traumas e tumores. O tratamento correto vai depender do problema que acometeu a órbita

Exoftalmia:

A exoftalmia (olhos esbugalhados ou saltados) é uma protusão do olho anteriormente para fora da órbita. Ela pode ser tanto bilateral quanto unilateral.

Causas:

Doenças da tireoide (doença de Graves), infecções na cavidade orbitária e tumores.

O tratamento vai depender da causa da exoftalmia e pode consistir em antibióticos, anti-inflamatórios, cirurgias, radioterapia ou quimioterapia.

Pterígio

O pterígio é um tecido fibrovascular geralmente triangular que cresce em direção à córnea. Popularmente conhecido como “carne crescida”. Pode estar localizado na região nasal ou temporal do olho.

Está relacionado com à exposição solar e com fatores genéticos.

Sinais e sintomas:

Hiperemia ocular, prurido, fotofobia e lacrimejamento. Pode causar ainda baixa acuidade visual devido à opacidade da córnea e à alteração de sua curvatura.

O tratamento definitivo é cirúrgico e consiste na remoção do pterígio. Porém existe o tratamento clínico com colírios adequados para alívio dos sintomas.

É comum a recidiva do pterígio após a cirurgia principalmente em pacientes jovens. No entanto, a cirurgia que está relacionada ao menor índice de recidivas consiste na retirada do pterígio e colocação de um enxerto retirado do próprio olho do paciente (transplante conjuntival).

Uveíte

A uveíte consiste na inflamação da úvea que é a camada média do olho formada pela íris, pelo corpo ciliar e pela coroide.

Sinais e sintomas:

Vai depender da área acometida. Pode incluir hiperemia ocular, sensibilidade à luz, visão embaçada e mosca volante.

A uveíte pode ser classificada em anterior, posterior, intermediária ou difusa dependendo da região acometida.

Causas:

  • Doenças autoimunes como: artrite reumatoide, espondilite anquilosante, artrite reumatoide juvenil, sarcoidose, doença de Behcet, artrite reativa, doença de Chron e Retocolite Ulcerativa.
  • Doenças infecciosas como: toxoplasmose, sífilis, Aids, hanseníase, oncocercose, tuberculose, Lyme, herpes e citomegalovírus.

Tratamento:

Deve ser feito o mais rápido possível para se evitar sequelas como catarata, glaucoma, perda da visão e cegueira.

Consiste em aliviar os sintomas e tratar a causa da uveíte, podendo incluir o uso de colírios anti-inflamatórios, corticoides e antibióticos.

Retinopatia Diabética

Retinopatia diabética é um conjunto de alterações vasculares causados pelo excesso de açúcar circulante nos vasos sanguíneos da retina, causando hemorragias e exsudatos (coleções de gordura dentro da retina). A identificação precoce e o tratamento adequado podem preservar a visão e/ ou diminuir a velocidade da piora visual. Em muitos casos é necessário aplicação de laser (fotocoagulação a laser da retina) e aplicação de injeções intraoculares (terapia intravítrea) para melhor controle do fundo do olho.

Flashs Luminosos / Moscas Volantes

Sempre que presente é importante passar por uma avaliação oftalmológica. Em alguns casos podemos detectar roturas da retina que podem ser bloqueadas com aplicação de laser, evitando o descolamento de retina.

Opacidade de Cápsula Posterior

Após a cirurgia de catarata o saco capsular (bolsa que sustenta a lente intraocular) pode apresentar manchas que atrapalham a visão. Essa manchas podem ser removidas com aplicação de laser (YAG laser).

Olho Seco

Hoje em dia é comum a queixa de olhos secos, decorrente do uso excessivo de telas digitais (computadores / celulares) e uso de algumas medicação (ansiolíticos/ antidepressivos/ anti-hipertensivos). Mas existe associação com doenças sistêmicas que em alguns casos se faz necessária a investigação. São pacientes que iniciam quadro de olho seco mas existe alguma “doença maior “ ainda não diagnosticada como diabetes , problemas na tiroide, doenças reumatológicas, etc. O tratamento consiste na investigação minuciosa das causas e na melhora da lubrificação ocular (colírios / pomadas/ e medicações sistêmicas que aumentam a produção de lagrimas), além do controle do microambiente de trabalho e estudo.